O ronco acontece quando as estruturas e músculos da região da garganta relaxam muito durante o sono, fechando excessivamente o espaço para a passagem do ar. Estas estruturas vibram quando o ar passa com esforço por elas, produzindo o som do ronco. O ronco pode ser um sinal de que algo está errado com sua respiração durante o sono.
O QUE É APNEIA?
A Síndrome da Apeia Obstrutiva do Sono (SAOS), é uma doença crônica, evolutiva, caracterizado pela obstrução das vias aéreas, causando paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto a pessoa dorme. A respiração cessa porque as vias aéreas colapsam, impedindo que o ar chegue até os pulmões, apesar da manutenção do esforço inspiratório.
A fim de evitar a morte por asfixia, o organismo envia um “sinal” ao cérebro despertando-o por tempo suficiente para conseguir desobstruir a garganta. Ou seja, ocorre um micro despertar que o indivíduo não percebe e nem lembra. Esse fenômeno pode repetir-se até 1000 vezes em cada noite de sono nos casos mais graves
Devido ao grande número desses micro despertares, o sono torna-se fragmentado, diminuindo o sono profundo e o sono REM. O sono profundo é fundamental para a recuperação do corpo, e a fase REM (Rapid Eye Movement) é importante para a consolidação do aprendizado e da memória. Assim, a apneia do sono é uma das causas mais comuns de fadiga, sonolência e dificuldades de aprendizado e memória, entre outros sintomas.
POR QUE OCORRE A APNEIA?
A apneia pode ocorrer por vários fatores: os músculos da garganta e língua relaxam mais do que o normal; as amígdalas e adenoides são grandes; a pessoa está acima do peso (o excesso de tecido mole na garganta dificulta mantê-la aberta), ou o formato das arcadas dentárias e pescoço resulta em menor espaço para passagem de ar na boca e garganta.
TODOS QUE RONCAM TEM APNEIA?
Nem todo mundo que ronca tem apneia do sono; ele é apenas um dos sintomas da doença.
QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS DA APNEIA?
O portador de apneia pode apresentar sonolência diurna, e com isso maior risco de acidentes de trânsito e de trabalho; boca seca ou dor de garganta pela manhã; cefaleia matinal, deficiências cognitivas, como falta de concentração, atenção e memória; alterações de humor, como irritabilidade, depressão, ansiedade; impotência sexual; aumento do risco de hipertensão, insuficiência e arritmia cardíacas, derrame e diabetes. Portanto, é importantíssimo o tratamento desta doença.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
No primeiro momento, o médico examinará a boca, nariz,
faringe, língua, mandíbula, pescoço e arcabouço ósseo da face em busca de alterações que estejam relacionadas ao ronco e/ou apneia e então solicitará um exame chamado de polissonografia, que é o monitoramento do sono por equipamentos eletrônicos.
COMO TRATAR O RONCO E APNEIA?
Em geral, o tratamento envolve a adoção de medidas clínicas, aliadas ao uso de dispositivos ou aparelhos que visam facilitar o fluxo do ar pela via aérea como os aparelhos intra orais, ou aparelhos de pressão positiva para via aérea superior (CPAP e BIPAP) ou cirurgias.
O APARELHO INTRA ORAL
Estes aparelhos são usados apenas durante o sono; são construídos de modo a posicionar a mandíbula mais para a frente, mantendo-a firme nessa posição, fazendo com que toda a musculatura orofaríngea se reposicione também e assim desobstrua as vias aéreas, evitando o ronco e a apneia.
Os aparelhos intra orais estão indicados para pacientes com ronco primário (sem apneia) e para casos de apneia leve e moderada; são de fácil adaptação e têm sido a alternativa menos invasiva no tratamento do ronco e apneia.
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